quinta-feira, 28 de agosto de 2008

9v


Não é necessário ser um gênio pra se chegar à conclusão de que nem tudo que é feito hoje de um modo, era feito do mesmo modo há tempos atrás.
Antes eu tava pensando em como a vida é injusta com algumas pessoas. Tem gente que fez coisas muito importantes, mas que não teve um pingo de reconhecimento.
Pense no primeiro atleta à completar uma maratona. Ninguém sabe quanto tempo esse cara levou, já que provavelmente só se teve necessidade de marcar o tempo depois que dois competidores terminaram quase juntos, e começaram a discutir quem tinha vencido. E também, na primeira vez em que foi marcado o tempo que um cara levou pra correr todo aquele enorme trajeto, este não tinha motivo algum pra ser reconhecido, porque só se reconhece quem quebra o recorde. O cara foi lá e fez o tempo dele, e daí? foi melhor do que quem? só se é bom se transpor alguma coisa, logo o cara que conseguiu ser mais rápido do que o primeiro é quem levou a fama.
Tu só é bom se for melhor do que quem fez antes de ti.
Eu adoro esportes!


Tive uns problemas com a braslixo telecom. Acabei esquecendo de pagar uma conta, porque tava esperando eles corrigirem a fatura, mas não tive retorno. Daí quando chegou a conta do mês seguinte, de novo com o valor errado, liguei pra saber qual que era a deles, e acabei lembrando que tinha essa conta em atraso. Reclamei, e me enviaram as duas últimas faturas corrigidas, uma com vencimento pro mês passado, e a outra normal. Aconteceu que só acabei pagando as duas hoje, uma delas com quase um mês e a outra com duas semanas de atraso. E lá se vão meus trocadinhos pra encher os bolsos do cara aquele de terno que aparece na tv.
Aproveitando que hoje fui pagar essas coisas, aproveitei pra passar no centro e comprar uma bateria de 9 volts. Aquela quadradinha, a mais cara que tem. Antes de entrar na primeira loja, pensei ' se eu disser "bateria de 9 volts", não vão saber o que é, e vou ter que explicar', então na hora de perguntar, eu pedi uma de 9 volts.

-Hum? qual bateria?
-Aquela quadradinha...
-Ah, sei. Essa tá em falta

Assim foi em duas ou três lojas. Em uma, tentaram me vender uma alcalina, pra justificar o preço, mas não tou muito interessado em gastos com coisas alcalinas. Eles que tentem vender baterias alcalinhas pra Brasil Telecom, que ficou com quase todo o meu dinheiro.
Na multisom, o vendedor tentou me convencer à levar uma duracell. 'Às vezes o pessoal compra uma diferente, e paga um real a menos, mas no fim dura a metade. Boa mesmo é essa duracell'. Eu sei, na minha concepção de baterias, a duracell realmente é a melhor, mas porque? Quando a gente tá nos últimos vinte pilas, começa a pensar mais antes de comprar (como eu devia ter feito antes de comprar o fone com fio curto), e raciocina de onde vem essa idéia de que duracell realmente é melhor. Será que é porque custa dez pilas, ou por causa da propaganda do coelho? Como o vendedor tava esperando, eu dei a clássica desculpa 'voudarmaisumavoltaporaí' e saí da loja.

Ultimamente a temperatura tem variado bastante poraqui, e pegar um resfriado leve é inevitável. O problema é que ele decide se manifestar logo na hora em que tu entra na tomarock, pra ver se ali tem baterias quadradinhas, e tem uma atendente bonitinha. Daí entre uma fungada e outra, acabo descobrindo que ali também não tem.
O que será que houve que tem tanta gente comprando baterias de nove volts? Será que tem tanta procura, ou fabricam menos, já que agora tudo é usb e carrega direto no micro?
Depois dali, passei longe da multisom e fui no bourbon. Acho que qualquer dia vão me proibir de entrar lá, ou vão me cobrar as sacolas plásticas que eles usam pra 'lacrar' as mochilas de quem entra, pra que não roubem nada, porque já entrei mil vezes lá, e em menos da metade dessas, eu comprei algo. Provavelmente as atendentes ganhariam mais, se não houvesse um gasto tão grande com sacolas. E, claro, não tinha a minha bateria.

Já tava desistindo, quando por algum motivo entrei numa dessas lojinhas que vendem de tudo, mas que não duram nada. Não tava muito afim de comprar uma daquelas baterias HW, aquela azul e branco, porque na minha concepção de bateria, aquilo é uma porcaria que não dura nada, mas o preço era tentador. Só dois pilas.
Dane-se a formalidade, as notas fiscais e os impostos. E um viva aos produtos falsificados de terceira linha.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Concurso Literário


3º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE MINICONTOS E HAICAIS / 2008

26 de agosto de 2008

3º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE MINICONTOS E HAICAIS / 2008

Objetivando incentivar a literatura no país, dando ênfase na publicação de textos, a GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA. promove o 3º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE MINICONTOS E HAICAIS, composto por duas categorias distintas:

a) Minicontos;

b) Haicais,

o qual será regido pelo seguinte

REGULAMENTO


3º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE MINICONTOS E HAICAIS / 2008

http://www.guemanisse.org/

editora@guemanisse.com.br

guemanisse@globo.com





Objetivando incentivar a literatura no país, dando ênfase na publicação de textos, a GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA. promove o 3º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE MINICONTOS E HAICAIS, composto por duas categorias distintas:

a) Minicontos;

b) Haicais,

o qual será regido pelo seguinte



REGULAMENTO



1. Podem concorrer quaisquer pessoas, de qualquer nacionalidade, desde que os textos inscritos sejam em língua portuguesa. Os trabalhos não precisam ser inéditos e a temática é livre.



2. As inscrições se encerram no dia 13 de outubro de 2008. Os trabalhos enviados após esta data não serão considerados para efeito do concurso, e, assim como os demais, não serão devolvidos. Para tanto será considerada a data de postagem (correio e internet).



3. O limites de cada MINICONTO é de até 2 (duas) páginas. Os HAICAIS se prendem à sua forma tradicional.



4. Os textos devem ser em folha A4, corpo 12, espaço 1,5 e fonte Times ou Arial.



5. As inscrições podem ser realizadas por correio ou pela internet da forma seguinte:

a) Via postal (correio): os trabalhos podem ser enviados em papel, CD ou disquete 3 ½ para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. CAIXA POSTAL 92.659 - CEP 25.953-970 - Teresópolis - RJ;

b) Internet: os trabalhos devem ser enviados em arquivo Word para o e-mail editora@guemanisse.com.br ou guemanisse@globo.com



6. Tanto os MINICONTOS quanto os HAICAIS devem ser remetidos em 1 (uma) via, devendo, em folha (ou arquivo) separada, conter os seguintes dados do concorrente:

nome completo / nome com o qual assina a obra e que será divulgado em caso de premiação;

data de nascimento / profissão

endereço (com CEP) / e endereço eletrônico (e-mail).



7. Cada concorrente pode realizar quantas inscrições desejar.



8. Para a categoria MINICONTOS, o valor de cada inscrição é de R$ 20,00 (vinte reais), podendo o autor inscrever até 3 (três) textos por inscrição. Para a categoria HAICAIS, o valor de cada inscrição é de R$ 20,00 (vinte reais) podendo o autor inscrever até 5 (cinco) textos por inscrição. Os valores devem ser depositados em favor de GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA, na Caixa Econômica Federal, Agência 2264, Oper. 003 Conta Corrente Nº 451-7 ou no BRADESCO, Agência 2801-0, Conta Corrente Nº 8582-0.



9. Os comprovantes de depósito (nos quais os concorrentes escreverão o nome) devem ser remetidos para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. pelo correio, pela internet (escaneados) ou para o fax (0XX - 21) 2643-5418 (lembramos que os moradores da Cidade do Rio de Janeiro também devem discar o código de área). Nenhum valor de inscrição será devolvido.



10. Os resultados serão divulgados pelo nosso site http://www.guemanisse.com.br/ pela mídia e individualmente (por e-mail) a todos os participantes, no dia 29 de dezembro de 2008.



11. Cada Comissão Julgadora será composta por 3 (três) nomes ligados à literatura e com reconhecida capacidade artístico-cultural. Ambas as Comissões podem conceder menções honrosas ou especiais.



12. As decisões das Comissões Julgadoras são irrecorríveis.



13. Para cada Categoria (Minicontos e Haicais), a premiação será nos seguintes valores.

1º lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais) e publicação do texto em livro;

2º lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais) e publicação do texto em livro;

3º lugar: R$ 1.000,00 (mil reais) e publicação do texto em livro.

Os textos premiados, inclusive os que forem agraciados com menção honrosa, serão publicados em livro (sem ônus para seus autores, inclusive de remessa postal) e cada um destes autores receberá dez exemplares, em troca do que cedem os direitos autorais apenas para esta edição específica que não poderá ultrapassar a tiragem de 2.000 (dois mil) exemplares. Os exemplares restantes desta edição serão preferencialmente distribuídos por bibliotecas e escolas públicas.



14. A inscrição no presente concurso implica na aceitação plena deste regulamento.




Será que dá pra enfrentar?
Acho que na minha atual situação, o mais difícil vai ser arrumar os vinte pilas pra me inscrever.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Diário de um rato de laboratório


Terça feira, 15 de março. 23h05min.
 Meu nome é Ma15-01a. Parece um nome estranho, mas é na verdade um código que os cientistas usam pra saber quando fomos criados. Fazem exatamente 6 horas que fui criado, demorei um pouco pra chegar aqui porque, apesar de ser criado com um supercérebro, a senha do doutor era meio difícil de descobrir. Tinha só 32 letras e 12 números.

Quinta feira, 16 de março. 22h17min.
Hoje descobri que tenho um irmão gêmeo. Nascemos no mesmo tubo de ensaio, só que ele foi criado sem cérebro. Descobri que o nome dele é Ma15-01b, porque dizia na jaula dele. Ele não fala muito, afinal, não tem cérebro...

Sexta feira, 17 de março. 00h15min.
Consegui roubar uma chave do guarda, fiz uma cópia, escondi no vaso de flores e devolvi pro guarda. Agora posso andar poraqui e abrir qualquer jaula.
Conheci um camarada novo hoje, o Jan15d. Ele recebe injeções de uma substância que faz aumentar o cérebro. Ele disse que nas primeiras semanas crescia, mas agora parou. Pelo menos com ele dá pra ter uma conversa mais ou menos interessante.

Domingo, 19 de março. 20h52min.
Levaram embora o Jan15d. Pelo que li nos exames, as experiências com ele deram certo, mas houve alguma mudança.
Tentei ensinar o meu clone a roer coisas, mas ele prefere ser alimentado pela sonda.

Terça, 29 de março. 22:35
Consegui roubar alguma comida dos seguranças. Cansei da sonda. Pra não levantar suspeitas, o meu clone fica com a minha parte da alimentação. ele parece feliz, mas engordou bastante nesses últimos dias.
Enquanto os guardas dormem, eu faço as palavras cruzadas dos jornais. Ah e também deixei eles malucos, ontem. Mudei a senha do computador do doutor.

Quarta, 30 de março. 21:49
Quase fui surpreendido escrevendo a senha do computador na testa de um dos guardas.

Quarta, 30 de março. 23:55
Acho que o meu clone não está muito bem. Preciso pensar em como fugir, se ele morrer vou ser obrigado à me alimentar pela sonda.

Terça, 6 de abril. 20:59
Meu clone engordou muito nesses últimos dias. Vieram uns cientistas estranhos fazer experiências com ele, e aumentaram a dose do soro.
A minha dosagem continua igual.
Os guardas notaram que a comida estava sumindo, e pararam de trazer ela aqui pra dentro. De volta ao soro.

Domingo, 11 de abril. 17:30
Hoje, o doutor trouxe o filho pra visitar o laboratório. Tentei me comunicar com ele, mas não deu muito certo. Ele se deu bem com o meu clone.
Achei que todos os humanos tivessem cérebros.

Segunda, 12 de abril. 20:29
Meu clone tem engordado absurdamente. Também notei que mudaram o meu soro, agora ele é verde. Depois que tomei a dose de hoje, senti umas coceiras nas orelhas.

Quarta, 14 de abril. 22:47
Os cientistas estranhos voltaram, e mostraram algum interesse por mim. Mas ficaram maravilhados com o desenvolvimento do meu clone. Não entendo bem o que os humanos falam, mas parece que falavam em algo relacionado com comida. Também notei que esses cientistas tem uma letra 'm' na cor amarela desenhadas nos chapéus, que são vermelhos.

Quinta, 29 de abril. 00:05
Os cientistas voltaram, e levaram meu clone. Agora eu divido a minha gaiola com outro camarada, mas este nem cabeça parece ter. E fica ligado no soro o dia inteiro. Em dois dias, já cresceu o dobro do meu tamanho.
Estou preocupado, nasceram uns chifres verdes em mim. E eu..


-Ô, que que aquele rato esquisito tá fazendo naquele computador?
-Seilá. Melhor pegar ele.
-Ele correu ali pra baixo! não dexa ele fugir!
-Pega! pega!
-Cadê a vassoura!
-Cuida, não vai matar o bicho hein? vão nos matar..
-Só vou deixar ele tonto. O bicho é muito rápido.
-Correu pra garagem!

Nisso, chega Osvanildo, o guarda da noite.

-Que bagunça é essa?
-Ô Nildão, tu viu o que tu acabou de fazer?
-Quê?
-Tu pisou em cima daquele rato esquisito.
-Viche... mas eu nem vi. Isso é um rato?
-Acho que era...
-Mas eu nunca tinha visto um com chifres.. e verdes.
-E agora?
-Seilá, pega um daqueles ratos gordos que o pessoal do macdonalds recusou e bota no lugar.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Cenas reais


(piá chato) -Ô, qual o máximo de vídeo que dá pra colocar no orkut?
(colega) - Seilá, pra que tu quer saber?
(piá chato) - Eu vi dizer que é 250, é verdade?
(colega) - Não sei.
(piá chato) - É, é 250 o limite. Aqui diz que não posso mais botar.
(colega) - Tu colocou 250 vídeos no teu orkut?
(piá chato) - Aham.
(colega) - E pra quê isso?
(piá chato) - Pra bonito.
(colega) - E foto? quantas fotos tu tem?
(piá chato) - Quatro.


Não sei porque, agora escrevendo parece besta, mas na hora eu tive um acesso de riso.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Staring at the empty page before me


..daí teu colega te pede pra baixar um filme antigo, e tu acaba lembrando de uns filmes antigos que queria ver.
Lembra de Mad Max e, como agora tu tem internet de verdade em casa, decide procurar.

Depois de alguma procura, tu acha os filmes, mas quando se senta pra assistir, não consegue achar legendas.
Eu ia dizer que isso é meio ridículo, mas acabei de notar que ando achando tudo meio ridículo, então não vou dizer nada.

Porque eu não fiz yazigy ao invés de senai?

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Gerador de frases aleatórias sem sentido

Cliente sempre tem razão. Mas será que tem mãe?

Assim continua uma história


Continuação disso aqui. Leia esse primeiro, pra entender. Ou não.

Já faziam quase dois meses, desde que começou a dor de cabeça. Fazia tanto tempo que ele nem lembrava mais, e nem reclamava. Não que já tivesse acostumado, mas porque reclamar não ia espantar ela. Nem doses cavalares de aspirina, acetilsalicílico e outros comprimidos de todos os tamanhos e cores tinham resolvido o problema. Nem acupuntura, benzedura, rapadura ou qualquer outra ura tinham resolvido.
Então o jeito era ir levando assim, até quando desse.

Até quando desse... até quando ia dar? e que diabos causava isso?

Até que um dia, pra variar, a coisa piorou. Começou com uma leve coceira na testa, em uma semana começou a inchar, até virar um caroço. Bem no meio da testa. Decidiu sair do emprego, pegou o pouco dinheiro que tinha guardado e se trancou em casa.

Dois meses depois, deram falta dele. Era o jornaleiro, que tinha ido no vizinho ver porque a assinatura tava atrasada, e decidiu perguntar se ele sabia algo sobre quem andava pegando os jornais, se não tinha ninguém na casa.
Ao abrir a porta, o pobre jornaleiro é tomado de um tal espanto, que prendeu a respiração. Travou. Ficou sem palavras, riu, chorou, riu de novo, espirrou, botou as mãos na cabeça e saiu correndo. Mas não deixou o jornal.
Espantado, nosso amigo vai até o banheiro, se olhar no espelho. 'Será que não fiz a barba?', pensou, mas ao se olhar no espelho, quase caiu no chão.

O caroço na testa tinha virado um olho...


-Como assim, você não percebeu? Você não se olha no espelho todos os dias de manhã?
-Ah... até olho, mas não presto muita atenção.
-Sinceramente, eu nunca vi nada desse tipo. O que se pode fazer é tentar operar, pra tirar ele fora.
-E quanto custaria isso?
-Ah, seria muito caro. Mas se pensar na publicidade que isso pode te dar..a mídia, você poderia ganhar muito com isso. Talvez o suficiente pra pagar a cirurgia. Sugiro que você vá pra casa pensar sobre isso.
-É, vou fazer isso. Mas não conta pra ninguém não, hein?
-Segredo de médico. Não se preocupe. Se você soubesse das coisas que acontecem poraí, veria que esse teu problema não é nada.

Problema? Seria mesmo um problema isso? afinal, que mal tem em se ter um olho a mais?
Decidiu que ia deixar assim mesmo. Pelo contrário, ia sair de casa e voltar a sair na rua. Ia procurar emprego, cortar o cabelo bem curto, vestir uma camiseta de time. Enfim, ser normal.

Claro que as coisas não foram bem assim. Se arrumar um emprego já era dificil, imagine com um olho na testa... as secretárias ficavam espantadas, algumas pediam pra tirar foto junto, outras gaguejavam no telefone. Os entrevistadores nem perguntavam mais em qual escola ele tinha feito a pré-escola, iam direto à pergunta que todo mundo queria saber:
-Tu nasceu com isso?
-Não.
-E como ...apareceu, isso?
-Nem sei.. eu tive dor de cabeça por três meses, daí a testa inchou e apareceu.

Mas mesmo mostrando tanto interesse, no fim ninguém dava emprego.

(essa parte eu vou mudar um dia, mas por enquanto fica assim)

Uma noite, andando pela rua, ele foi chamado por uma dupla de punks. Tava uma noite gelada, e eles precisavam de dinheiro pra comprar algo pra beber.

(não, isso ficou ruim... vamos pensar em outra coisa)

Uma noite, andando pela rua, ele pensou estar sendo seguido. Tava uma noite gelada, e não tinha quase ninguém na rua. Entrou em uma rua estreita, e ficou cuidando...  realmente, tinha alguém seguindo ele, e era alguém com um vestido longo.

(hum... acho que vou terminar essa mais tarde. aliás: tu, que tá aí lendo essa besteira, qual parte prefere? ele seguir com os punks e viajar pra caxias, ou seguir a pessoa de vestido longo?)

Essa é véia


Ontem eu vi de novo os punks, pedindo grana pras pessoas.
E de novo ouvi que eram de Caxias.
Bom, verdade ou não, pelo menos eles são coerentes. Agora, porque eles ficam aqui e não em Caxias, é outra história.
Vai ver, eles contam comigo pra inteirar as cervejas deles.

Eu até ia incluir na minha planilha de gastos, logo depois das despesas com remédios anti-carequice, a grana pra inteirar a cerveja dos punks.
Mas nem fiz. A planilha não funciona, mesmo....

terça-feira, 12 de agosto de 2008

..foi só o cabelo crescer mais um pouco...


Não basta só ser logrado pelo cobrador da central. Também tem os punks.
Hoje tava passando ali perto do shopping, porque precisava repôr meu estoque de dvd-r. Eu vi de longe aqueles dois caras com aquelas roupas estranhas deles, mas nem dei bola. A música no mp4 tava animada, e eu quase nem prestei atenção quando me chamaram, mas algo me fez tirar os fones do ouvido, pra ver o que eles queriam. Achei que ia acabar comprando mais um adesivo idiota, mas dessa vez eles só tavam juntando grana pra 'inteirar uma cerveja'. Uma causa nobilíssima, e eu acabei ajudando.

O interessante é que eles também eram de Caxias. Será que em São Leopoldo só tem punk de Caxias, me pedindo dinheiro pra inteirar uma cerveja?
Porque já é a segunda ou terceira vez que me contam essa história. E eu sempre ajudo. E nem um adesivinho idiota eu ganhei dessa vez.
Ô saco!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Milagres acontecem!


Hoje (segunda), no fim do expediente, eu tou brigando pra fazer funcionar um site temporário.
Já passou quase uma hora do meu horário, mas não faz mal. Eu vou vencer essa briga de qualquer jeito.

Uma hora, chega um cliente perguntando se tem como descobrir o nome de uma música. Ele tem no celular, mas não sabe o nome
Daí ele toca no celular. E é 'Your love', do 'The Outfield'. O que prova que nem tudo ainda tá perdido.

Como assim 'não conhece'? é claro que tu aí, que tá me lendo agora, conhece. Só não deve estar associando a música com o nome, já que essa é daquelas antigas que a gente ouve no rádio, mas que nunca lembra de pesquisar quando tá no computador. Mas esse cara lembrou, foi numa lanhouse e ainda pediu pra gente gravar num cd (pena que não tinha nenhum sobrando).
Mas como eu sou um cara legal, eu coloquei a música naqui. Mas se tu for preguiçoso e tiver acesso ao youtube, pode assistir o clipe dela aqui.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Outra coisa


Porque que quando sai uma sessão de fotos de alguma mulher famosa, chamam aquilo de 'ensaio'? ensaio de quê? ensaio pra não errar na hora de ser fotografada, ou na hora de tirar a roupa? ou precisa ter alguma coordenação pra conseguir fazer as duas coisas ao mesmo tempo?

Vou botar essa pergunta em um fórum pra ver no que vai dar.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Comentários Desimportantes #145


..uma coisa que me deixa irritado é quando vejo alguém dizendo 'eu não sou caranguejo, pra andar pra trás'.

Droga, caranguejo anda de lado!! e não pra trás! por que diabos um animal ia andar pra trás? Se ele fosse andar pra trás, provavelmente inverteriam a frente dele e assim, ele andaria pra frente, mas como não adianta inverter o lado esquerdo ou/e o direito, o pobre animal continua andando de lado. Mas não é pra trás!