sexta-feira, 20 de março de 2009

Os Dez Mandamentos Para o Trabalho


 01) Há 2 palavras que abrem muitas portas: Puxe e Empurre.

 02) Se você não é parte da solução, é parte do problema.

 03) Se procura uma mão disposta a te ajudar, vai encontrá-la no final do teu braço.

 04) Quem sabe, sabe. Quem não sabe, é chefe.

 05) Na verdade, o importante não é saber, mas ter o telefone de quem sabe.

 06) Ter a consciência limpa é ter a memória fraca.

 07) Se você é capaz de sorrir quando tudo deu errado, é porque já descobriu em quem colocar a culpa.

 08) Uma tarefa fácil se torna difícil se é você quem tem que fazer.

 09) Você não é um completo inútil: ao menos serve de mau exemplo.

 10) Trabalhar nunca matou ninguém, mas...... por que se arriscar?

quarta-feira, 18 de março de 2009

Vamos ao Jalapão?


Frequentemente (sem trema, agora) quando eu tou andando poraí, eu vejo erros de ortografia nas placas, faixas, etc.
Também vejo isso em sites, e algumas vezes isso irrita.

Só que isso é ruim, já que além de ser chato ficar corrigindo (sem ser correto o bastante pra isso), nem sempre tá errado, como no caso do Jalapão.
Eu vi esse anúncio ontem, no meu e-mail, e cliquei só porque sou chato demais pra ver se tava errado, e no fim tava certo.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Paranapicuíba


Fevereiro. Calor. Feriadão de carnaval.
Isso lembra o que?

O que? praia? que nada, isso é dia de ir pra Paranapicuíba!

Eu não quero parecer um turista interioriano poraqui, que se admira com tudo, então eu vou falar como se fosse algo totalmente normal o fato de se  poder viajar pro interioR de trem. E também não vou mencionar que aqui tem metrô e tem trem, e que são quase a mesma coisa, com a diferença de que em alguns trens tem um pessoal vendendo cerveja (!) dentro dos vagões, e em outros trens tem ajudantes pra empurrar as pessoas pra dentro quando já há mais de duas pessoas ocupando o mesmo espaço físico (aqui eu ia fazer de novo aquela piada sobre dois corpos ocupando o mesmo espaço, mas seria meio óbvio). E metrô, pelo que eu pude notar até agora, são os que tem ar condicionado e não tem  vendedor de cerveja.

Mas continuando... como a gente não tava muito afim de ficar cozinhando em casa, fomos cozinhar lá em Paranapiacaba.
A propósito, esse cozinhar não era do verbo 'fazer comida', e sim ser do verbo 'ser cozinhado vivo pelo calor'. Obviamente é um exagero de minha parte, já que isso é meio improvável de acontecer, mas que seja. Mas provavelmente quem leu, entendeu.

Droga, já comecei a divagar de novo.

"Paranapiacaba é um distrito do município brasileiro de Santo André (estado de São Paulo). Surgiu inicialmente como centro de controle operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa de trens São Paulo Railway - estrada de ferro que possibilitava o transporte de cargas e pessoas do interior paulista para o porto de Santos, e vice-versa. A palavra paranapiacaba significa "de onde se avista o mar", em tupi-guarani."

Pronto, só esse parágrafo copiado da Wikipedia já falou mais do que eu vou falar em todo o resto do texto.

Então, gente foi pra lá. A viagem no trem é tranquila, já que tinha ar condicionado, e... ou era metrô? já que tinha ar-condicionado e não tinha cerveja, talvez até fosse.
Não sei.
Quando chegamos na última estação, em Rio Grande da Serra, eu já me senti em um filme antigo. Não tanto pelo visual da estação, que parece bem antiga, mas sim porque logo que se sai dela, tem que passar pelos trilhos. Daí quando o trem vem chegando, eles tocam uma sirene pra avisar o povo, e baixam a cancela pra ninguém mais passar (mas sempre tem uns malas que passam, do mesmo jeito...). Bem coisa de filme antigo do Mazaropi.

Dali, a gente corre até a parada, e tem um cara perguntando 'quem vai pra Parana? já tá saindo o ônibus pra Parana'. Então, este que vos fala pergunta ao homem se o ônibus vai até Paranapicuíba, e ele responde que sim, o ônibus vai até Paranapiacaba.

Não me pergunte de onde eu tirei esse nome, mas saiba que não é invenção minha. Tá, na hora eu não sei de onde eu tirei esse nome, mas uma rápida busca no gúgou mostra que mais pessoas cometeram o mesmo erro.
Provavelmente seres que tem o dom da falta de memória, ou algo assim.

A viagem de ônibus é rápida, e me lembrou o filme Turistas bem no início, com a diferença que não tinha galinhas no ônibus e a via era asfaltada, e... tá. na verdade não parece tanto assim, mas na hora isso me veio na cabeça.

Depois, a gente chega lá em Paranapiacaba. Ali na descrição da Wikipedia, diz que é um distrito, mas eu, sinceramente, não faço muita idéia do que seja um distrito. O que eu vi lá era tipo um vilarejo na parte baixa de um vale, com montanhas por volta. Um vilarejo com casas antigas, uma igreja antiga, um cemitério muito antigo, uma estação de trem antiga, um botequinho com velhinhos pitando, e, claro, um monte de gente tomando cerveja.

Seilá, tem que gostar muito de cerveja pra viajar um monte até lá só pra beber. Ainda se fosse alguma cerveja paranapiacabense eu entenderia, mas cerveja normal? Vai entender...

Ao chegar, a gente fica na parte alta. E bota alto nisso, só de olhar lá pra baixo, já passa um pouco a vontade de descer, porque a gente pensa que depois vai ter que subir tudo de novo. Mas mesmo assim é um lugar bonito. Tem até um ônibus, tipo um bonde antigo (que eu me lembre era mais ou menos isso) que fica passeando pela cidade, e que pela cara do pessoal que estava nele deve ser muito divertido, tão divertido que a gente não se arriscou a andar nele.
E também porque tinha que pagar pra andar.

Infelizmente, dessa vez não tinha uma câmera pra tirar fotos por lá, mas espero da próxima ter ao menos feito o celular funcionar junto com o pc, pra poder tirar alguma foto. Enquanto isso, eu achei esse link, com umas fotos de lá. Preste atenção no nome das imagens, pra  ver como não fui o único que trocou os nomes..


segunda-feira, 2 de março de 2009

Trocando de Santo


Já faz um mês que tou morando aqui, e posso dizer que tou gostando. E não é só porque é novidade isso pra mim.
É praticamente uma vida nova, um recomeço. Mesmo sem nem ter começado antes.

Pra quem só se preocupava se teria cd pra gravar as besteiras que baixava da internet, ou se teria dinheiro pra comprar café, eu agora tenho muitas outras coisas pra me preocupar, como por exemplo, se tem dvd pra gravar as besteiras que eu (ainda) baixo da internet e se terei dinheiro pra comprar pão e café.

Uma das novidades aqui é que tem banco perto de casa. Acho que nunca nem sonhei com isso, em sair de casa e chegar no banco, indo a pé. E tem pelo menos três mercados diferentes, onde todos aceitam cartão e os atendentes trabalham usando as duas mãos (ao invés de reservar uma só pra segurar a cuia de chimarrão).
E açougue. Tem um açougue aqui na frente. Tá, o nome é meio subjetivo, ou seria considerado lá no sul, mas aqui parece que ninguém dá bola. Ou respeitam a opção do dono.

Mas como bom chato que sou, eu fico um bom tempo prestando atenção em coisinhas inúteis, como por exemplo os telefones públicos. Eles colocam os orelhões bem no meio da calçada, então quando a gente tá caminhando poraí, tem que se desviar deles. E alguns postes de luz também são assim, mas isso não é problema. O que eu não me conformo é com os carros estacionados na esquina, em uma das ruas principais daqui de São Caetano, mas tudo bem. Eu não dirijo poraqui mesmo.

E as lombas. Ou subidas. Pra todo lugar que se vai, tem que subir uma rua. Pra ir no mercado, por exemplo, a gente sai de casa, desce um pouco e começa a subir. E pra voltar, tem que continuar subindo. Até agora não entendi muito bem isso.
Por algum estranho motivo, o lugar onde se quer ir é sempre mais alto do que o lugar onde se está agora.

Eu comecei a escrever isso há duas semanas atrás, porque tá meio ruim de achar tempo livre pra escrever aqui. E agora não sei como continuar.
Então vou falar da nossa visita à Prara.. Parapa... Pira...

PA-RA-NA-PIA-CA-BA!

Ô nomezinho difícil, hein? Gostaria de saber de onde essa gente tira esses nomes, como esse, ou Piraporinha, Itaquaquecetuba, e coisas assim.

Ah, e só pra constar: eu tenho mais preocupações sim, aquilo ali foi só uma piada sem graça, pra mostrar que esse costume eu não perdi.
Eu acho...