quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Façanha #002


Quando trabalhava estagiava na Alisul, no CPD (centro de perda de dados), também fiz várias coisas das quais não me orgulho muito, mas que foram engraçadas, ou pelo menos são agora, quando lembro delas.

Certa vez, eles tinham comprado uma impressora enorme, que imprimia, escaneava, passava fax, fotocópia, acessava a rede e servia cafezinho. Acho que custava mais que um carro aquela impressora. Ela tinha entrada usb, entrada serial, de rede, etc. E lá fui eu tentar ligar a tal da impressora, só que não funcionava de jeito nenhum. Depois de muito quebrar a cabeça, chamei o colega, que descobriu que eu tinha ligado o cabo de rede na porta usb...

Teve a vez do toner. Eu nunca tinha trocado um toner de impressora antes, e me mandaram fazer isso, lá no último depósito no fim da empresa. No caminho, fui olhando aquele negócio, quando vi uma fitinha com uma ponta amarela, eu acho. E o que a gente faz quando vê uma fitinha? Ora, a gente puxa. E eu puxei a bendita fita, mas não era pra puxar, e também não dava pra pôr de volta. Tive sorte de não ter puxado muito,  e o toner serviu na impressora mesmo assim, mas imagina o desespero de estragar aquele negócio que devia custar mais do que o meu salário...

Outra vez, logo que entrei e não conhecia quase ninguém lá, me mandaram levar um cara que estava instalando um sistema de segurança na sala do Fulano (não lembro o nome dele). Só que o detalhe, é que eu não conhecia o Fulano ainda, e mal sabia onde era a sala dele. Quando cheguei na sala, tinha umas 4 pessoas que eu não conhecia, e nem sabia se o Fulano estava ali, apenas deduzi que tava porque me disseram que aquela era a sala dele. Aí nós entramos na sala, e eu falei, olhando pra todo mundo, que aquele era o Cicrano do sistema de segurança e que precisava instalar o programa no computador pra monitorar as câmeras. Por sorte,  o Fulano levantou do computador e se apresentou pro Cicrano... imagino o que teria acontecido se o Fulano não estivesse na sala, ninguém ia entender nada, muito menos eu...

A história das fontes queimadas não tem muita graça. Foi só que eu peguei um micro pra formatar, e na hora de ligar ele na fonte de luz da bancada, peguei o cabo que estava ligado na rede 220 e liguei na fonte que era 110, o que fez a fonte estourar e o CPD ficar cheio de fumaça e cheiro de queimado. Duas vezes.

Teve também da colega que me chamou porque o micro dela tava fazendo um barulho estranho. Ela ligou no cpd, e como eu disse, falou que o computador dela tava fazendo um barulho estranho. Aí eu disse que já passava na sala dela pra olhar, e desliguei, mas como eu sempre fui péssimo com o tal de telefone, esqueci de perguntar quem era, e não reconheci pela voz. E aí, como saber quem era? Daí, eu fui andando pelo corredor, bem devagarinho, sem fazer barulho, pra ver se ouvia algum barulho diferente, e no fim consegui ouvir o barulho de um cooler que estava batendo em algum cabo dentro do gabinete.

Façanha #001


- Aí, eu saí tarde do trabalho, e fui correndo pra chegar logo em casa, mas por causa da pressa, acabei perdendo a carteira de motorista.

-Como? te pegaram na sinaleira, ou em uma blitz?

-Não, eu não tava dirigindo. Tenho a carteira de motorista mas a última vez que dirigi um carro foi há uns 3 ou 4 anos.

-Então perdeu como?

-Eu tava correndo pra chegar logo na parada, aí a mochila abriu e caiu um livro, e a minha carteira. Dentro da carteira tava a carteira de motorista, e 50 pilas da Vanessa... ou seja, eu sou o primeiro ser-humano que perde a carteira de motorista por correr à pé.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

(speaking/whisper)


Though I can't know for sure, how things worked out for us
No matter how hard it gets, you have to realize
We weren't put on this earth to suffer and cry
We were made for being happy, so be happy
For me, for you, please...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011


A gente sempre acha que as coisas vão ficar mais fáceis, e que a tecnologia vai sempre nos ajudar. Quando criaram a história de "De volta para o futuro", eles pensavam que o futuro seria mais fácil e mais prático.

Besteira. Mesmo com tanta tecnologia que temos poraí, as coisas complicam cada vez mais.

Veja por exemplo, na hora de comer. Se formos fazer a nossa própria comida, temos que ir em algum lugar comprá-la, e aí começam os nossos problemas.

Primeiro, a gente nunca encontra as coisas na quantidade em que quer. Na verdade, se tratando de comida, até encontra, mas logo ao lado do que nós queremos tem um outro produto com uma promoção imperdível onde a gente compra nãoseioquê e ganha outracoisaqualquer, que na verdade não precisamos (e nem iríamos querer). Aí acabamos sempre comprando mais do que tínhamos planejado, sem contar quando a gente quer o produto B mas só tem o produto A e o C, e o C está com uma promoção que, a partir de três unidades, eles custam dez centavos a menos. Isso é mais problemático quando se compra outros produtos, como uma caneta, por exemplo. Em mercados 'grandes' é impossível de se comprar uma caneta, ou um lápis, ou um caderno de 50 folhas. As canetas vêm em pacotes de no mínimo 5, uma de cada cor; lápis eu acho que nem vendem mais, só aquelas lapiseiras que até bússola tem; e cadernos, no mínimo aqueles de 20 matérias com adesivos do crepúsculo, ou coisa parecida.

Se formos em algum lugar comer, o problema muda. Primeiro, que cada lugar atende de um jeito diferente. O subway, por exemplo. A ideia do subway é que a gente faça o próprio lanche, mas não é assim que funciona. A gente vai lá e tem que ficar escolhendo o que quer que eles coloquem no lanche. Parece simples, mas quando a gente olha praquele monte de coisas, tem vontade de pedir um pouco de cada, mas como não queremos passar por mortos de fome, não podemos fazer isso. Aí o tempo vai passando, e a gente pede a primeira coisa que vem à mente:

-Hã, eu vou querer queijo.

-Só queijo?

-Queijo e aquilo ali.

Seja lá o que for aquilo ali... Agora, um mérito deles, que provavelmente foi a melhor coisa já inventada, é o menu com números. É claro que isso é feito pra nos enrolar, já que a foto ao lado do prato sempre parece muito melhor do que realmente é, mas só em poder pedir algo pelo número já ajuda bastante. Assim, a gente não passa vergonha tentando pedir algo que não sabe nem como se pronuncia. Eu, por exemplo, não faço idéia de como se pronuncia Croissant, ou Petit Gateau, e como ainda não encontrei nenhum lugar onde tenha um número ao lado de um desses negócios, ainda não pude experimentar.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Contar dias ou horas entre datas em Mysql


Para contar quantas horas existem entre duas datas:

SELECT TIMEDIFF(STR_TO_DATE('19/01/1985 00:00:00', '%d/%m/%Y %H:%i:%s'),now());

Trocando TIMEDIFF por 'DATEDIFF' dá pra contar quantos dias tem entre essas datas.