sábado, 13 de dezembro de 2008

O Post Invisível


Talvez a tristeza que os teus lábios não dizem
Os olhos mostrem onde os olhos se matizem
Mas no meio do mundo e na face da terra
Que outro perfume flor mais pura assim encerra

Eu quero as lágrimas dos teus olhos profundos,
Olhos que se um dia não forem de alegria,
Que a nossa despedida não seja tardia, por favor
Que a nossa despedida não seja tardia

Se tu és triste, fala para mim, que eu te aceito.
E contigo triste eu também serei,
Pois da amargura que eu sinto, eu quero saber.
Que doce vinho traz o cálix do teu peito.

São dessa tristeza os momentos mais fecundos,
Nela é que a nossa alegria se labirinta.
Mais do que a alegria que este mundo nos pinta.

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