sexta-feira, 20 de março de 2009

Os Dez Mandamentos Para o Trabalho


 01) Há 2 palavras que abrem muitas portas: Puxe e Empurre.

 02) Se você não é parte da solução, é parte do problema.

 03) Se procura uma mão disposta a te ajudar, vai encontrá-la no final do teu braço.

 04) Quem sabe, sabe. Quem não sabe, é chefe.

 05) Na verdade, o importante não é saber, mas ter o telefone de quem sabe.

 06) Ter a consciência limpa é ter a memória fraca.

 07) Se você é capaz de sorrir quando tudo deu errado, é porque já descobriu em quem colocar a culpa.

 08) Uma tarefa fácil se torna difícil se é você quem tem que fazer.

 09) Você não é um completo inútil: ao menos serve de mau exemplo.

 10) Trabalhar nunca matou ninguém, mas...... por que se arriscar?

quarta-feira, 18 de março de 2009

Vamos ao Jalapão?


Frequentemente (sem trema, agora) quando eu tou andando poraí, eu vejo erros de ortografia nas placas, faixas, etc.
Também vejo isso em sites, e algumas vezes isso irrita.

Só que isso é ruim, já que além de ser chato ficar corrigindo (sem ser correto o bastante pra isso), nem sempre tá errado, como no caso do Jalapão.
Eu vi esse anúncio ontem, no meu e-mail, e cliquei só porque sou chato demais pra ver se tava errado, e no fim tava certo.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Paranapicuíba


Fevereiro. Calor. Feriadão de carnaval.
Isso lembra o que?

O que? praia? que nada, isso é dia de ir pra Paranapicuíba!

Eu não quero parecer um turista interioriano poraqui, que se admira com tudo, então eu vou falar como se fosse algo totalmente normal o fato de se  poder viajar pro interioR de trem. E também não vou mencionar que aqui tem metrô e tem trem, e que são quase a mesma coisa, com a diferença de que em alguns trens tem um pessoal vendendo cerveja (!) dentro dos vagões, e em outros trens tem ajudantes pra empurrar as pessoas pra dentro quando já há mais de duas pessoas ocupando o mesmo espaço físico (aqui eu ia fazer de novo aquela piada sobre dois corpos ocupando o mesmo espaço, mas seria meio óbvio). E metrô, pelo que eu pude notar até agora, são os que tem ar condicionado e não tem  vendedor de cerveja.

Mas continuando... como a gente não tava muito afim de ficar cozinhando em casa, fomos cozinhar lá em Paranapiacaba.
A propósito, esse cozinhar não era do verbo 'fazer comida', e sim ser do verbo 'ser cozinhado vivo pelo calor'. Obviamente é um exagero de minha parte, já que isso é meio improvável de acontecer, mas que seja. Mas provavelmente quem leu, entendeu.

Droga, já comecei a divagar de novo.

"Paranapiacaba é um distrito do município brasileiro de Santo André (estado de São Paulo). Surgiu inicialmente como centro de controle operacional e residência para os funcionários da companhia inglesa de trens São Paulo Railway - estrada de ferro que possibilitava o transporte de cargas e pessoas do interior paulista para o porto de Santos, e vice-versa. A palavra paranapiacaba significa "de onde se avista o mar", em tupi-guarani."

Pronto, só esse parágrafo copiado da Wikipedia já falou mais do que eu vou falar em todo o resto do texto.

Então, gente foi pra lá. A viagem no trem é tranquila, já que tinha ar condicionado, e... ou era metrô? já que tinha ar-condicionado e não tinha cerveja, talvez até fosse.
Não sei.
Quando chegamos na última estação, em Rio Grande da Serra, eu já me senti em um filme antigo. Não tanto pelo visual da estação, que parece bem antiga, mas sim porque logo que se sai dela, tem que passar pelos trilhos. Daí quando o trem vem chegando, eles tocam uma sirene pra avisar o povo, e baixam a cancela pra ninguém mais passar (mas sempre tem uns malas que passam, do mesmo jeito...). Bem coisa de filme antigo do Mazaropi.

Dali, a gente corre até a parada, e tem um cara perguntando 'quem vai pra Parana? já tá saindo o ônibus pra Parana'. Então, este que vos fala pergunta ao homem se o ônibus vai até Paranapicuíba, e ele responde que sim, o ônibus vai até Paranapiacaba.

Não me pergunte de onde eu tirei esse nome, mas saiba que não é invenção minha. Tá, na hora eu não sei de onde eu tirei esse nome, mas uma rápida busca no gúgou mostra que mais pessoas cometeram o mesmo erro.
Provavelmente seres que tem o dom da falta de memória, ou algo assim.

A viagem de ônibus é rápida, e me lembrou o filme Turistas bem no início, com a diferença que não tinha galinhas no ônibus e a via era asfaltada, e... tá. na verdade não parece tanto assim, mas na hora isso me veio na cabeça.

Depois, a gente chega lá em Paranapiacaba. Ali na descrição da Wikipedia, diz que é um distrito, mas eu, sinceramente, não faço muita idéia do que seja um distrito. O que eu vi lá era tipo um vilarejo na parte baixa de um vale, com montanhas por volta. Um vilarejo com casas antigas, uma igreja antiga, um cemitério muito antigo, uma estação de trem antiga, um botequinho com velhinhos pitando, e, claro, um monte de gente tomando cerveja.

Seilá, tem que gostar muito de cerveja pra viajar um monte até lá só pra beber. Ainda se fosse alguma cerveja paranapiacabense eu entenderia, mas cerveja normal? Vai entender...

Ao chegar, a gente fica na parte alta. E bota alto nisso, só de olhar lá pra baixo, já passa um pouco a vontade de descer, porque a gente pensa que depois vai ter que subir tudo de novo. Mas mesmo assim é um lugar bonito. Tem até um ônibus, tipo um bonde antigo (que eu me lembre era mais ou menos isso) que fica passeando pela cidade, e que pela cara do pessoal que estava nele deve ser muito divertido, tão divertido que a gente não se arriscou a andar nele.
E também porque tinha que pagar pra andar.

Infelizmente, dessa vez não tinha uma câmera pra tirar fotos por lá, mas espero da próxima ter ao menos feito o celular funcionar junto com o pc, pra poder tirar alguma foto. Enquanto isso, eu achei esse link, com umas fotos de lá. Preste atenção no nome das imagens, pra  ver como não fui o único que trocou os nomes..


segunda-feira, 2 de março de 2009

Trocando de Santo


Já faz um mês que tou morando aqui, e posso dizer que tou gostando. E não é só porque é novidade isso pra mim.
É praticamente uma vida nova, um recomeço. Mesmo sem nem ter começado antes.

Pra quem só se preocupava se teria cd pra gravar as besteiras que baixava da internet, ou se teria dinheiro pra comprar café, eu agora tenho muitas outras coisas pra me preocupar, como por exemplo, se tem dvd pra gravar as besteiras que eu (ainda) baixo da internet e se terei dinheiro pra comprar pão e café.

Uma das novidades aqui é que tem banco perto de casa. Acho que nunca nem sonhei com isso, em sair de casa e chegar no banco, indo a pé. E tem pelo menos três mercados diferentes, onde todos aceitam cartão e os atendentes trabalham usando as duas mãos (ao invés de reservar uma só pra segurar a cuia de chimarrão).
E açougue. Tem um açougue aqui na frente. Tá, o nome é meio subjetivo, ou seria considerado lá no sul, mas aqui parece que ninguém dá bola. Ou respeitam a opção do dono.

Mas como bom chato que sou, eu fico um bom tempo prestando atenção em coisinhas inúteis, como por exemplo os telefones públicos. Eles colocam os orelhões bem no meio da calçada, então quando a gente tá caminhando poraí, tem que se desviar deles. E alguns postes de luz também são assim, mas isso não é problema. O que eu não me conformo é com os carros estacionados na esquina, em uma das ruas principais daqui de São Caetano, mas tudo bem. Eu não dirijo poraqui mesmo.

E as lombas. Ou subidas. Pra todo lugar que se vai, tem que subir uma rua. Pra ir no mercado, por exemplo, a gente sai de casa, desce um pouco e começa a subir. E pra voltar, tem que continuar subindo. Até agora não entendi muito bem isso.
Por algum estranho motivo, o lugar onde se quer ir é sempre mais alto do que o lugar onde se está agora.

Eu comecei a escrever isso há duas semanas atrás, porque tá meio ruim de achar tempo livre pra escrever aqui. E agora não sei como continuar.
Então vou falar da nossa visita à Prara.. Parapa... Pira...

PA-RA-NA-PIA-CA-BA!

Ô nomezinho difícil, hein? Gostaria de saber de onde essa gente tira esses nomes, como esse, ou Piraporinha, Itaquaquecetuba, e coisas assim.

Ah, e só pra constar: eu tenho mais preocupações sim, aquilo ali foi só uma piada sem graça, pra mostrar que esse costume eu não perdi.
Eu acho...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Não aceite tudo o que escutar


Canções de guerra pra lembrar de quem se foi
Um verso forte pra esquecer de quem chegou
Palavras fracas são sucesso mundial
Canções de amor a gente deixa pra depois

Essa música é só pra lembrar
Essa música foi feita pra você pensar
Essa música é só pra lembrar
Não aceite tudo o que escutar

Canções de (o resto da frase não dá pra entender)
A distração (ou distorção?) para falar desse país
E se cantar ajuda a espantar mal
Levante a voz e a cabeça no final

Essa música é só pra lembrar
Essa música foi feita pra você pensar
Essa música é só pra lembrar
Não aceite tudo o que escutar


Não sei de quem é essa, não veio nome da banda. E não tem nada sobre ela no google.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Shit happens


Hoje a faxineira me chamou, dizendo 'tu nem sabe o que aconteceu. Eu tava lavando o banheiro, aquele ali de fora, e joguei um balde de água. Só que eu tinha esquecido o pano de limpar o chão dentro do balde, e quando eu vi, já tinha ido e não consegui tirar'.
Ok, sem problema, essas coisas acontecem. Principalmente aqui em casa, onde refizemos o encanamento de metade da casa pra descobrir que o vazamento tava na metade que não trocamos.
Daí lá fui eu com um aramezinho, tentar puxar o pano de dentro do vaso. Mas é claro que não deu certo, porque o pano desceu mais e provavelmente trancou no cano.

Um pouco mais tarde, enquanto tava viajando na maionese e fingindo que tomava banho, comecei a pensar nisso. Pensei no aramezinho que usei pra tentativa de resgate, e comecei a pensar em outras coisas que já fiz com arames ou fios, como da vez em que enrolei todo o cabo de força do videocassete em volta das pernas da mesinha pra não ficar solto, ou da vez em que virei o meu computador de cabeça pra baixo pros cabos alcançarem, e do jeito que eu fiz um aterramento no meu quarto pra ligar uma tomada de 3 plugues e não levar mais choques.

Comecei a pensar em algumas coisas que fiz mais recentemente, no meu trabalho atual, e me dei conta de que muito do que eu faço é improviso. Ou seja, enjambração.

Daí, tive uma idéia de nome pro site que faz um ano que tou pensando em fazer: Enjambração.
Dei uma olhada e vi que o domínio tá disponível, então assim que eu conseguir me organizar e montar algo, vou começar um site novo.
E essa vai ser a minha resolução de ano novo pra 2010.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Poblemas


Quem já veio aqui em casa sabe como isso aqui é praticamente uma floresta. Tem árvore por todo lado, e nessa época, tem fruita por todo lado também.
Inclusive pelo chão, já que um dos jornaleiros atira o jornal 'de pedrada' e derruba as ameixas. Tanto que, por isso, o pai decidiu cancelar a assinatura do jornal, porque além do jornal ser uma merda (já posso escrever palavrão nesse horário), o jornaleiro derruba as frutas, quando não deixa o jornal em cima do telhado do portão. Ontem, dia 16 (eu considero um dia novo a partir do horário, e não depois de ter dormido, como todo bom chato deve fazer (Guia dos chatos, Pg.130)), é pra ser o último dia em que receberemos o jornal.

Outro problema que temos aqui é com formigas. Muitas formigas, que vem almoçar as plantas. Já tentamos até soda cáustica contra elas, mas sempre voltam.

Pois não é que hoje saiu no jornal uma matéria ensinando como matar formigas? NUNCA sai nada de interessante naquela droga, e justo hoje, no último dia, sai algo interessante. E útil.

E pra provar que a solução do problema muda o problema, hoje as formigas não apareceram. Elas vão esperar até alguém botar fora o jornal pra reaparecerem.
Formigas são espertas.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

The day that never comes


9 dias se passaram desde que botei o meu equipamento no Mercado Livre.
Nesse tempo, tive 123 visitas (tirando algumas minhas mesmo).
Desses visitantes, me ofereceram um violão, um baixo, um mp3 de 1Gb, trocas por outros pedais, e o que me deixou puto mesmo:
ofereceram R$20 pelo amplificador.

R$20?! eu mal compro um fone de ouvido com 20 pilas!

sábado, 13 de dezembro de 2008

O Post Invisível


Talvez a tristeza que os teus lábios não dizem
Os olhos mostrem onde os olhos se matizem
Mas no meio do mundo e na face da terra
Que outro perfume flor mais pura assim encerra

Eu quero as lágrimas dos teus olhos profundos,
Olhos que se um dia não forem de alegria,
Que a nossa despedida não seja tardia, por favor
Que a nossa despedida não seja tardia

Se tu és triste, fala para mim, que eu te aceito.
E contigo triste eu também serei,
Pois da amargura que eu sinto, eu quero saber.
Que doce vinho traz o cálix do teu peito.

São dessa tristeza os momentos mais fecundos,
Nela é que a nossa alegria se labirinta.
Mais do que a alegria que este mundo nos pinta.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Noite dos Palhaços Mudos



















Eu já tinha mandado esse por email pra alguns contatos, mas faz muito tempo. Não sei o que me deu na cabeça que eu lembrei disso, e decidi colocar aqui.



A que pontos chegamos?


Acabei de descobrir porque a gente sempre vira as imagens pro lado errado, quando a foto vem deitada.
É que ali nos botões de girar, na esquerda diz 'girar no sentido horário' e na direita, sentido anti-horário.
Só que a gente nem olha isso. Tu vê o botão da esquerda e clica nele, porque quer girar ela pra esquerda. Mas acaba parecendo que aconteceu o contrário...
Na verdade, não tá errada a posição do botão. 'Sentido horário' não quer dizer 'esquerda'. Se for olhar os ponteiros do relógio, dá pra perceber que eles vão sim da esquerda pra direita, mas depois, vão da direita pra esquerda.
É, ficou meio confuso mesmo. Mas se antes de clicar no botão, a gente parar e imaginar um relógio , vai ver que faz sentido.
Ao contrário do que deu à entender, lendo esse texto...


Realmente. Esse é o cúmulo da falta de assunto.

domingo, 7 de dezembro de 2008

What is done, is done.

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sábado, 29 de novembro de 2008

Lei de Mencken


"Para cada problema na humanidade existe uma solução simples e clara, e esta será sempre a solução errada."

Hoje de tarde me  trouxeram dois micros pra manutenção. Era umas seis da tarde, e acabei de terminar o primeiro.
O problema era que ele reiniciava sozinho quando ligava. Como não é a primeira vez que vejo esse problema, eu fui direto tentar a solução que eu conheço.
Só que, conforme a frase acima, essa era a solução errada.
Depois de horas de pesquisa, de limpar os contatos das peças (vulgo 'passá borrachinha nas placa) e de desinstalar e instalar programas, tive a idéia desesperada de ligar o disco desse computador no meu, e tentar recuperar.

Foi como tirar o problema com a mão.

Agora tem o outro lá. Esse já veio pra mim duas vezes, mas dessa vez vou fazer o serviço completo.

Eu prometi entregar eles amanhã de manhã, mas é claro que não vão vir buscar. No mínimo, lá por segunda feira. Só que isso só vai ser assim porque eu ainda tou aqui acordado. Se eu tivesse ido dormir, e simplesmente falasse que não deu tempo, daí o dono do computador automaticamente teria uma pressa inconcebível e precisaria do computador pra ontem.
É sempre assim.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Vai à m****


Uma das poucas regras de acentuação que aprendi na escola foi aquela da crase:

'Vou a, volto da, crase há.
Vou a, volto de, crase pra que?'

O exemplo que os professores passavam insistentemente, tentando fazer a gente entender isso, era com a palavra França.
Vou a França, volto da França.

E pra comparar, davam qualquer outro exemplo que eu não lembro agora, mas era algo assim:
Vou a Sapucaia, volto de Sapucaia. Daí nesse caso não tem crase.

Como disse antes, essa é uma das poucas coisas que realmente entraram nessa cabeça dura. Mas como foi dificil pra entrar, também vai ser difícil pra sair. Então o cliente pode me mandar um email dizendo "Onde diz: tenha acesso à nossa base de dados, tira a crase do "à nossa", pois esse a não é craseado.", que isso não vai me convencer.
Afinal:

'Vou a base de dados, volto da base de dados'.
Então tem crase!

Claro.. normalmente ninguém vai à uma base de dados. Mas acho que isso não justifica. Afinal, a regra é clara.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

..e antes que alguém reclame...


Amanhã eu vou enviar as fotos em resolução alta. Olhando agora, no álbum, ficaram meio ruins mesmo. Mas tou com preguiça de enviar de novo, e escrever outra vez os comentários...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

3 Reais


À todos que estão esperando uma descrição emocionante, empolgante, envolvente, eletrizante e digna de um filme da sessão da tarde, as minhas mais sinceras desculpas. Porque viajar de avião é isso. É entediante. Não tem muita graça.
Não é ruim, não é cansativo, e quando começa a ficar chato mesmo, acabou.

É claro que é demorado o bastante pra descarregar a bateria do mp4, mas desde que esse venha ligado desde que se pôs o pé pra fora de casa.

Antes disso, uma breve passagem pela feira do livro de Porto Alegre. Breve passagem, porque não dá pra perder muito tempo.
Não que ir lá seja perda de tempo, mas... enfim. Dessa vez não deu pra andar entre as correntes migratórias, e nem ir na parte dos mangás. Essa foi a minha visita mais curta da história da feira. É que não é todo dia que dá pra ir pro povo, então, quando se vai, tem que fazer tudo o que se deixou acumular.

Planejar. Essa é a palavra chave. Eu sou um cara um pouco melódico, digo...metódico. Gosto de planejar as coisas antes de fazer, mas nem sempre dá. Tem vezes que o excesso de confiança é grande, e...
Tá, é mentira. Eu achei que era só descer na estação do Aeroporto (embora o Aeroporto seja uma estação, só que de aviões e outras coisas que voam, aqui tem uma estação de trem (ou metrô) que fica perto do aeroporto. Também tem uma outra estação que se chama Rodoviária, mas isso é assunto pra outra hora).
Onde que eu tava?
Ah sim. Eu esqueci de ver como chegar no aeroporto antes de ir, porque achei que era só descer ali na frente, atravessar a passarela e deu. Só que quando cheguei lá, achei meio vazio. Não tinha muita gente na frente, e parecia que tinha um tipo de feira, ou algo assim. Quando cheguei mais perto, notei que tinha uma roleta, uma bilheteria, e gente comprando entrada e passando pela roleta.
Daí estranhei mesmo. 'Como assim, pagar entrada pra entrar no aeroporto?'. Perguntei pra um segurança como chegava no setor de embarque. Daí ele me explicou que ali é o aeroporto antigo, e que eu tinha que ir no novo.

Ah sim, claro. eu nem sabia que tinha um aeroporto novo...
Dali, se pega um ônibus gratuito que leva as gentes do terminal antigo pro novo. É tão bom isso, sentir que não sou o único que vai no lugar errado do aeroporto, tanto que botam até um ônibus pra levar essa gente toda pro aeroporto certo.
Tá, nem tanta gente assim, afinal é um microonibus (ou micro-ônibus, ou microônibus, não sei qual a regra nova).
Dentro desse ônibus tem um cartaz que diz 'permaneça sentado até que o ônibus pare completamente'. Nos ônibus que a gente anda, nunca prestamos atenção nos cartazes, tanto que sempre somos pegos desprevenidos (nossa, quantos plurais..) quando a passagem sobe, mas nesse, as pessoas realmente esperam o ônibus parar pra se levantar.
Acho que o terno do motorista impõe algum respeito. Seilá.

Depois de chegar no aeroporto certo, basta procurar um balcão da Gol, pra retirar a passagem. A fila não demora muito, mas ali eu descubro uma coisa que já sabia, que não lembrava e que já contei pra alguns de vocês: não dá pra viajar carregando líquidos. Até dá, mas não em vôo internacional.
É isso aí. Agora vocês conhecem alguém que viajou em um vôo internacional. Tanto faz se foi só por menos de uma hora e meia, era internacional porque vinha do Uruguai e pronto. Bueno, como eu tava levando um shampoo e creme pra pentear, tive que abandonar ali mesmo. Até deu vontade de pedir pra moça da gol guardar pra mim até segunda feira, mas fiquei meio sem jeito. E eu duvido muito que ela tenha botado fora. Tá certo que não é dos mais caros, mas era bom aquele shampoo. E o pote tava cheio, ainda.
Talvez ela tenha em casa vários shampoos de gente que não sabe que não se pode viajar com coisas líquidas na mochila. Ou melhor, de gente que na hora descobre que até pode, mas que aí tem que despachar a bagagem, e isso demora um pouco mais.
Enfim.
Depois de passar por todas as partes burocráticas, a gente entra em um corredor estreito.  O corredor é longo, branco, tem uma luz clara muito forte no final, quando tu vai passando, não sente a hora passar, os pés ficam leves, e..
Ops, esse é outro corredor. O do aeroporto é só um corredor estreito, onde quando tu te dá conta, já tá na porta do avião, e quando olha pra trás, já entrou. É quase como uma armadilha contra pessoas que dão pra trás na última hora.

Não que eu fosse dar pra trás. Eu realmente tava tranquilo, não tinha pensado muito em como seria e simplesmente ia deixar acontecer. E foi o que aconteceu.

E foi entediante.

Pra quem nunca andou, antes de ver a foto no álbum, imagine um ônibus. Um ônibus todo branco, por dentro, com janelas pequenas. Lembra muito uma geladeira. As paredes são arredondadas nos cantos, o teto é baixo, os bancos são reclináveis (embora eu só tenha descoberto como inclinar o banco na volta) e não tem cobrador. Tem uns panfletos explicando o que fazer se o avião cair na água, se cair na floresta, etc. Ah, e o rádio fala em dois idiomas: inglês e português.
Imaginou? Parabéns, você acaba de saber como é um avião por dentro.
Acho que a única coisa que impressiona mesmo é como acelera rápido, antes de decolar. No videozinho que eu fiz, ele leva menos de 15 segundos pra chegar na velocidade pra decolar. Tanto que consegui pegar isso na segunda vida das pilhas da câmera, já que a primeira vida eu matei enquanto tentava filmar a decolagem desde o começo. Bem na hora que ele começou a acelerar, a bateria foi. Mas deu tempo de ligar de novo e gravar mais um pouco, que foi a melhor parte.
Mas é só. Sério mesmo.
Depois que tá lá em cima, a vista até que é legal. É legal ver as nuvens fazendo sombra no campo, coisa que não se nota dessa altitude de 1,75m. Mas o resto é chato, e fica um pouco mais chato quando acaba a bateria do mp4. O piloto percebe isso, e começa a falar coisas extremamente relevantes,  como a altitude em que ele voa, que é de maizoumenos 11km, a velocidade de 800 e pouco por hora, e a temperatura externa, que é de -40º. Muito útil pra contar pros parentes no domingo, ou pra se escrever em blogs. Quando ele para de falar e vê que o povo ainda tá meio desanimado, ele inventa uma turbulenciazinha só pra chacoalhar um pouco as coisas, e pronto.
Chegamos.
Acho que leva mais tempo procurando a saída do aeroporto até a rua do que viajando dentro do avião, mesmo.

Algo que me deixou curioso por lá, foi que o pessoal estaciona os carros na esquina. E nem é perto da esquina, é na esquina mesmo. O carro fica em 45° em relação à rua. Ou tem carro demais praqueles lados, que chega a faltar lugar pra parar, ou os motoristas são muito ninjas, que conseguem fazer as curvas mesmo com um carro paradão na esquina, tomando espaço.
Seilá. Se eu mal consigo dirigir em São Leopoldo...

Na volta, foi um pouco menos chato. Não perdi o avião porque tava uma chuvarada praqueles lados, e isso atrasou todos os vôos. O que era pra sair 11h10, saiu lá perto da uma da tarde. Enquanto esperava, fui tomar um cafezinho, pra terminar de acordar. E me apavorei quando vi que o cafezinho custa 3 reais.
E nem era tão bom assim.

Dessa vez não passamos perto da máquina de livros. É que eu ia ficar meio sem jeito, se ela perguntasse o que eu achei do livro que levei da outra vez, porque teria que dizer que não consegui terminar de ler.

Também fomos no show do Judas Priest no Masterc..Credicard Hall. Não sou um grande fã da banda, mas mesmo assim foi bom. O Rob troca de roupa duas vezes à cada música, aparece com uma capa prateada, um trono, uma moto, anda de elevador e ainda sobra tempo pra cantar. Mas isso todo mundo já tá cansado de saber. Eu só queria saber se um dia desses ele não vai ligar aquela moto. Eu digo ligar de acelerar, dar uma volta no palco, seilá, e depois tocar Turbo Lover, ao invés de só sentar nela e deixar o farol ligado.

Agora, já vi Scorpions, Iron Maiden e Judas Priest. Só faltava um blacksabbathzinho pra completar a coleção.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Lojinha de turco


Atendendo à 1 (hum) pedidos, eu coloco de novo as coisas que fazem parecer uma lojinha de 1,99.
Coloquei até umas tralhas mais antigas, que tavam emperradas em algum lugar poraí.

Agora, só preciso tirar a teia de aranha e cortar a grama, e tá pronto.

E, claro, ter mais idéias absurdas pra escrever.

domingo, 9 de novembro de 2008

Então.


Após uma breve crise existencial bloguística, retomamos atividades poraqui.
As coisas ainda tão meio bagunçadas, mas vai ficar assim mesmo. Tirei aquele lixaredo todo que fazia o blog parecer uma lojinha de eletroeletrônicos de galeria, onde tem de tudo um pouco mas nada que seja útil.

Mas pra não dizer que voltou do mesmo jeito que foi (afinal ele não foi, e muito menos voltou), eu consegui as músicas da O Carabala e da Sargento Malagueta.
Só que como tou com preguiça, eu vou colocar os links de onde eu consegui, e quem quiser escuta lá.

O Carabala eu achei na TramaVirtual, e a Sargento, no Myspace.