quinta-feira, 14 de julho de 2011

Rolando um iframe automaticamente


Quando, por motivos pré-históricos, for necessário trabalhar com iframes ou frames, acontece um problema se o link onde o (pobre) usuário clicar estiver muito pra baixo, na tela.

O problema é que a página carrega no iframe/frame, mas a tela continua lá embaixo. Então o usuário tem que rolar a página pra cima, pra ver o inicio do frame (a menos que o programador tenha pensado nisso e colocado os controles na parte de baixo do frame, o que eu duvido muito que alguém faça, mas vai saber).

Pra fazer com que o frame role automaticamente pra cima, quando abrir, é só colocar esse código em algum lugar na página:


<script>
 parent.scrollTo(0, 0);
</script>


sexta-feira, 8 de julho de 2011

Script para limpar várias tabelas em Mysql


(Vou tentar tornar isso aqui um pouco mais útil)

Bom, ás vezes a gente precisa, por qualquer motivo que seja, dar um truncate table em vária tabelas de uma vez só. Talvez exista um jeito menos improvisado de se fazer, mas esse é o jeito que achei.

A primeira coisa é rodar essa consulta, que vai retornar todos os nomes das tabelas de determinado banco, concatenando com o texto 'TRUNCATE TABLE'.


SELECT concat('TRUNCATE ',TABLE_NAME,' ;') FROM information_schema.`TABLES` T WHERE TABLE_SCHEMA = 'nomedabase';



O retorno disso vai ser algo assim:


'TRUNCATE tabela1 ;'
'TRUNCATE tabela2 ;'
'TRUNCATE tabela3 ;'


Depois disso, é só tirar as aspas e executar.

terça-feira, 21 de junho de 2011

...a propósito...

Porque é que aquele povo que ouve reggae fala tanto sobre a Jamaica, se a coisa que eles mais gostam vem da Bolívia?

Suposições


Supõe-se um monte de coisas.

Supõe-se que todo mundo tenha tv em casa, por exemplo. Aí perguntam 'ué, mas passou na tv, vocês não viram?'.

Também supõe-se que a gente precise do papelzinho azul que sai da maquininha de cartão.  A gente sempre espera eles destacarem, mas depois fica perdido no fundo da carteira, ou no bolso, e depois de duas semanas joga fora porque aquilo não serve mais pra nada, não que antes tivesse servido.

Ainda há outros casos, como aquele vendedor que não fala nada e só fica batendo um troço. Supõe-se que todo mundo sabe o que ele tá vendendo, mas e quem nunca comprou nada dele, como vai saber? Aliás, como se vai saber que ele é um vendedor, e não só um cara que não tem o que fazer e fica incomodando os outros com aquele barulho chato? Tudo culpa das suposições.

E também, supõe-se que todo mundo consegue abrir embalagens sachê de catchup e mostarda. Por isso ninguém nem se preocupa de olhar se o serrilhado da embalagem tá no lugar certo, ou ao menos se o tal existe, afinal, supõe-se que todo mundo consegue abrir aquilo.
Mas às vezes as suposições são legais. Por exemplo, quando eu digo que perdi a minha carteira de motorista porque estava correndo, supõe-se que eu estava dirigindo em alta velocidade, fui pego e apreenderam a minha carteira, quando na verdade, eu estava correndo a pé pra não perder o ônibus e perdi a carteira quando a mochila,que eu supunha que estava fechada, se abriu e a carteira caiu, junto com um livro, e eu, supondo que apenas tinha caído o livro, não procurei por ela na hora.

Só que isso não vem ao caso, agora.

sábado, 18 de junho de 2011

Morungaba


Continuando com a saga de dar nomes esquisitos pra lugares onde eu fui, no final de semana passado fomos à Mongaguá, no litoral de SP.

Mongaguá é uma cidade pequena, uma daquelas cidadezinhas que giram em torno da praia (embora a praia fique ao longo da cidade, logo é impossível que a cidade fique em torno da praia, mas deu pra entender). Lá tem uma feira no centro, à noite, onde os turistas são extorquidos pelos nativos da região. Nessa feira, a gente encontra coisas típicas dos nativos da região, como bijouterias, algumas comidas típicas (como pastel, churros e pizza), e pequenos eletrônicos baratos.

Os ônibus de Mongaguá são um híbrido entre os bondes antigos, que andavam com  um cara dependurado na porta cobrando a passagem, e que também grita para as pessoas nas paradas qual o destino do ônibus, embora tenha aquela placa enorme na frente dizendo qual o destino.

Ao contrário da vez em que fomos pra Paranapiacaba, dessa vez eu inventei intencionalmente  esse nome esquisito, e enquanto estávamos lá, eu pensei que, apesar de esquisito, seria uma boa se a cidade decidisse trocar o nome de Mongaguá pra Morungaba, pois, além de ser mais fácil de pronunciar, isso livraria as pessoas de ter lojas com o nome de 'Mongabeach' e 'Mongás'.

Talvez eles até tenham pensado em trocar de nome, mas acontece que já existe outra cidade com esse nome, o que prova que eu não sou o único cara com mau-gosto para nomes.

domingo, 12 de junho de 2011

Vida Coletiva


Uma das coisas que eu gostaria de comprar depois que ficar rico e não precisar mais trabalhar, depois da guitarra de 7 cordas, é uma máquina de estampar camisetas.
Eu faria camisetas com frases que se adequassem ao lugar onde  estivesse. Por exemplo, 'Que mochilão, hein?' e 'Vai descer na próxima?' para quando estivesse no ônibus;  'Obrigado por dificultar o embarque' e 'Mantenha-se à direita' (com uma seta apontando pra esquerda), para quando estivesse no metrô.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Hell frozen rain


There is a moment in time
When all the cards that you've played divide (divide)
You feel the temperature dive
And all your demons inside come crashing through

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Zica


Em São Paulo, tem uma porção de termos que são usados poraqui, e que eu não conhecia antes. Como nem sempre dá pra ficar perguntando o que as pessoas dizem, o jeito é deduzir, o que nem é tão difícil assim.

Pensando nisso, decidi fazer um dicionário de paulistês - gauchês. Tipo aquele de porto-alegrês que existe. E a primeira palavra vai ser essa: Zica.

Quando tem algo (que a gente não sabe o que é) fazendo com que alguma coisa não dê certo, essa coisa está com 'zica'. Ou 'zicada', se preferir. Por exemplo, nada do que o fulano faz tá dando certo, se diz que o fulano tá 'na maior zica', ou resumindo, 'mó zica' (isso lembra mozilla... ). Já quando é alguma coisa que não funciona de jeito nenhum, tipo um computador que não liga, se diz que o computador tá zicado. Acho que corresponde ao 'bichado' que a gente ás vezes fala.

Só não saberia dizer se, ao pegar uma goiaba estragada, um paulista/paulistano diria que a goiaba tá zicada.


'Mó' significa 'maior', no sentido de 'muito'. Pra mim parece diminutivo de 'maior', pois já vi gente falando 'maior legal', e outras gentes falando 'mó legal'. Mas só se aplica quando é no sentido de 'muito', ou seja, não se deve dizer 'meu salário é mó que o seu'.
Geralmente é usado na expressão 'mó da hora', que significa também 'muito legal' (ou 'tri legal'), o que me leva a pensar se as pessoas acham que as coisas são legais só naquela hora.

sábado, 30 de abril de 2011

Get a haircut and get a real job


Eu era um rebelde desde o dia em que saí da escola
Deixei meu cabelo crescer e quebrei todas as regras
Eu sentava e escutava meus discos o dia todo
Com ambições de onde iria tocar

Meu pais me ensinaram sobre a vida
Então, me tornei o tipo de pessoa que eles disseram para eu evitar
Eles disseram que meus amigos eram só uns desregrados
E que eu devia cortar o cabelo e arrumar um emprego de verdade

Corte o cabelo e arranje um emprego de verdade
Limpe seu quarto e não seja um pateta
Fique junto com a gente como o seu irmão maior Bob
Por que você não corta o cabelo e arranja um emprego de verdade?

Eu até tentei aquela história de trabalhar 9 horas por dia, 5 dias por semana
Eu disse à mim mesmo que era só um sonho ruim
Encontrei uma banda e algumas músicas boas pra tocar
E agora faço farra toda noite, e durmo o dia inteiro

Eu encontrei essa garota que era minha fã número 1
Ela me levou à sua casa pra conhecer seus pais
Eles botaram os olhos em mim e disseram "Oh meu deus"
Corte o cabelo, e arranje um emprego de verdade

Eu fiz sucesso com minha banda de rock and roll
O futuro é mais brilhante agora do que eu jamais pensei
Sou dez vezes mais rico que o meu irmão maior Bob
E ele, ele corta o cabelo e tem um emprego de verdade

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Teoria de Alan


Acabo de perceber que o mundo é aleatório.

Que não faz sentido achar que as coisas acontece com a gente por merecimento, ou por falta de.

Aquela história de 'se colhe o que se planta' não é tão exata assim. Isso só vale quando se fala de trabalho, ou de agropecuária mesmo.

Quanto ao resto, é besteira acreditar que coisas boas vão acontecer só porque, na medida do possível, a gente tenta fazer as coisas certas.

Na verdade, ás vezes parece que acontece exatamente o contrário. Quanto mais a gente se esforça pra fazer as coisas certas, pra que tudo dê certo, parece que mais coisas acontecem erradas, só pra nos provar que não adianta o que a gente faça, as coisas acontecem como tem que acontecer. Independente do que a gente espere.

Eu tava pensando nisso, e pensei em chamar isso de Teoria da Aleatoriedade, que seria uma teoria que diz que as coisas acontecem de um jeito que a gente não tem como saber porque é tudo aleatório. Que se eu atravesso a rua e um carro me atropela, mesmo que eu olhe para os dois lados antes de atravessar, isso que aconteceu foi aleatório, porque as coisas simplesmente tem que acontecer, de um jeito ou de outro.

Mas aí lembrei que já deram um nome pra isso. Chamam de destino.

Então pensei que um nome melhor pra minha teoria seria Teoria de Alan. Mas não o Alan Quatermain, que deve ter ficado milionário com as Minas do Rei Salomão, mas sim o Alan Harper. Aquele cara que dá um duro danado, que  tenta ser legal com todo mundo e que mesmo com isso só se ferra, enquanto vê outra pessoa agindo exatamente ao contrário e se dando bem o tempo todo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

..a propósito

...é tão bom ser dono de um site próprio, mesmo que seja só um blogue, e não precisar se preocupar se o menu está bagunçando o layout...

Vegetarianismo


Eu acho que sou à favor do vegetarianismo.

Assim, sobra mais carne pra gente que não é. Sem contar que, se mais pessoas virassem vegetarianas, diminuiria o consumo, e com isso, provavelmente cairiam os preços, pois haveria mais oferta do que procura.
Quanto àquela história toda do aquecimento global e tal, quem mais consome carne são os uruguaios, seguidos pelos argentinos. Podemos descontar os uruguaios, que não incomodam ninguém, e culpar os argentinos pelo aquecimento.

quarta-feira, 30 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

Pisar-te-ei no ônibus


Eu sei que, falando assim, isso parece uma mera desculpa pra um comportamento não muito legal, mas não é.

Não que eu tenha pensado nisso antes por qualquer motivo, já que tem algumas  coisas que a gente nunca para pra pensar, como por exemplo, se é falta de educação pisar no pé dos outros e não pedir desculpa. Mas parando pra pensar, depois de ter pisado em vários pés (e dado cotoveladas e mochiladas), e também depois de ter os próprios pés pisados por outras pessoas, eu chego à conclusão que tanto faz pedir ou não desculpa.

Primeiro, porque provavelmente a pessoa não pisou de propósito. Geralmente quando não se gosta de alguém, a gente ignora essa pessoa, ou faz qualquer outra coisa, mas não vai lá e pisa no pé dela. Acho que colocar algo molhado na mochila e pedir pra essa pessoa segurar seria uma forma bem melhor de demonstrar esse sentimento. E mesmo que a pessoa esteja falando no celular, ou ouvindo lixo, ou falando lixo, a gente precisaria estar muito estourado pra fazer algo contra essa pessoa. E nesse caso, jogá-la pra fora do ônibus seria mais adequado.

Segundo, porque a pessoa que pediu desculpas vai se limitar à isso. Ela não vai limpar teu tênis.

Terceiro, porque desculpas não vão fazer teu pé doer menos. Na verdade, quando se pede desculpas, o pisado automaticamente não tem mais direito de chingar a mãe do pisador. E nesse caso se está tirando um direito do injuriado, sem contar que, ás vezes, chingar é o melhor remédio.

Capas


Houve um tempo em que as capas de discos ou cds eram importantes, e as pessoas se preocupavam com elas.

Também não se tinha todos esses recursos gráficos e coisaetal que se tem hoje, então era preciso ser criativo e improvisar com o que se tem.

Apesar de não comprar mais cds por falta de grana, eu ainda gosto dessas coisas, e ainda lembro de algumas que já vi poraí.

Pra mim, a mais genial de todas é essa, do Ozzy:



Essa aqui eu vi numa loja uma vez, mas não lembrava de quem era. Só lembrava da frase:



O Pink Floyd tem um monte de capas legais, e essa é uma das clássicas:



Mais algumas:



sexta-feira, 11 de março de 2011

Gatos


A gente diz que tem gatos em casa só por dizer mesmo, porque na verdade eles é que nos têm em casa. Se eles ajudassem com o aluguel aí sim, poderia dizer com certeza que a casa é deles e não nossa.

A comida, por exemplo. A gente deve colocar sempre bastante, e deixar eles comendo conforme bem entenderem. O mesmo com a água. Ou seja, eles decidem quando é hora de comer.

Nesse caso, nós resolvemos colocando menos comida, o que funcionou até eles descobrirem onde a gente guarda a ração. A partir daí, começaram a atacar direto a fonte.

Outra coisa, é quando eles decidem deitar em algum lugar. Só se deve remover um gato do lugar onde ele decidiu deitar em caso de extrema urgência, ou quando não é importante o fato de ele arranhar e/ou rasgar o lugar em questão, mesmo que seja o forro do sofá ou a sua perna.

E quando eles decidem que já é a nossa hora de levantar? Ninguém consegue convencê-los de que não é. Eles ficam miando na nossa cara, mordendo, caminhando por cima de nós, até que nos levantemos, ou que um deles seja arremessado contra a parede, o que é menos comum, porque de manhã ninguém tem força suficiente pra arremessar gatos, muito menos depois de eles terem atacado o pacote de ração. Eu já tentei explicar pra um deles o conceito de 'sábado', mas ele não me deu atenção, e ainda me arranhou quando desisti e tentei tirar ele da minha perna.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Coisas pra não se fazer numa cozinha


Ontem à noite, estava eu preparando um rango pra preencher o vazio existencial que me acomete após chegar em casa, toda noite.

Eu tava fritando uma carne, ou pelo menos tentando. Coloquei ela na frigideira, botei sal, sazon e um pouco de vinagre.

Depois de um tempo, eu tirei ela da frigideira, botei num prato e cortei, pra ver se tava cozida por dentro. Como não tava, botei de novo na frigideira.

Logo que devolvi pra frigideira, o óleo que ainda tinha ali começou a chiar, e quando eu vi, levantou uma labareda do meu bife. Subiu até maizoumenos a altura do meu rosto, que por sorte, não tava no caminho. Mas não ficou queimando, só subiu aquela chama e apagou no ar.

Isso foi mais legal do que deixar o grão de pipoca em cima da boca do fogão, pra ver ela estourando em tempo real.

Socorram-me! Subi no onibus em Marrocos!


Estranho como uma coisa tão normal possa ser tão diferente em lugares nem tão diferentes assim. Pegar ônibus em SP é diferente de pegar em São Caetano, que é diferente de Porto Alegre e que é diferente de qualquer outro lugar que eu tenha (ou não) pego um ônibus.

Em São Caetano, os cobradores tem um pouco de trabalho. Isso porque boa parte do povo usa um cartão pra pagar a passagem, e nesses casos tudo que o cobrador tem que fazer é ficar olhando a gente passar, ou nem isso. Depende do sono que ele tá sentindo no momento. A maioria nem a hora dá pra quem tá passando, e meio que ficam te olhando com cara de 'hã?' quando tu coloca as moedinhas no balcãozinho deles, ao passar. Mas mesmo com quase nada pra fazer, tem uma tia no ônibus que eu pego às vezes (quando não me atraso muito...) que chega a ser irritante, de tão lenta que é. Ela pega o dinheiro, conta, dá o troco, espera uns segundos e depois aperta um botão pra liberar a roleta/catraca. É um saco, porque logo começa a acumular o pessoal, e ela sempre com um sorriso de canto de boca, que parece querer dizer 'rá, mais um fudido que não tem cartão'.

Em SP, praticamente todo mundo tem o cartão pra passar no ônibus. O que é ótimo pros cobradores, que ficam ali só pra atender um ou outro perdido que não tem ou esqueceu o cartão (como este que vos escreve... tenho um problema com cartões, assim como com embalagens sachê e cadarços), e pra dormir. Acho que o cobrador nem me viu hoje, e também tanto faz. O problema fica pra quem atende o povo todo que vai comprar créditos pro cartão, no terminal. SEMPRE tem uma fila enorme, porque as maquininhas de carregar não dão troco, e nem aceitam moedas. Na verdade, eu acho que aceitam, mas tem uma fita adesiva tampando o lugar por onde se coloca(ria) as moedas. Sem contar que uma das três máquinas sempre tá sem funcionar. Ás vezes, ela tá ligada mas quando a gente toca na tela, não acontece nada. Outras vezes, ela tá desligada, e semana passada, uma delas tava com o vidro quebrado(!).

Sem contar que eu não consigo me acostumar com o fato de ter que subir pela porta da frente. Seilá, eu acostumei a subir por trás e descer pela frente. Obviamente, isso não faz diferença alguma, e deve ter um motivo tão óbvio pra isso que eu não consigo pensar em qual é. Será que é o mesmo motivo pelo qual a tia vagarosa do 008 dá aquela esperada antes de liberar a roleta/catraca pra gente?